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Lidando com pessoas que se impõem - Trecho do livro "Faça Amigos", Andrew Matthews

Você já teve de lidar com aquele tipo de pessoa que chega à sua casa e não sabe a hora de ir embora. Às vezes elas ficam até as quatro da manhã ou, quem sab
e, até o Natal... Precisamos ser capazes de lidar com essas pessoas sem nos estressar e sem sentir constrangimento em dizer: “isso não é conveniente”...

Da mesma maneira, outras podem ter o hábito de monopolizar nosso tempo. Se você quiser dar o tempo a elas, ótimo. Mas evite essas situações em que você oferece seu tempo às pessoas, sorri muito, mas depois se ressente com elas pelo resto da semana. Não devemos confundir auto-sacrifício com polidez.

Algumas pessoas se sentem felizes da vida em aborrecê-lo com histórias sem fim e que você já ouviu pelo menos uma dúzia de vezes. A menos que você tome o cuidado de redirecionar a conversa, ou pelo menos de pedir uma versão resumida do drama, elas não têm piedade... e mandam ver...

Tenha respeito por seu próprio tempo e, sendo polido, sinta-se à vontade para dizer a verdade claramente... Da mesma forma, você não tem de se submeter às intermináveis queixas dos “reclamadores” e “lamentadores” da vida. Tente alguma estratégia. Por exemplo, você pode dizer “não creio que essa sua visão das coisas esteja sendo produtiva; vamos tentar algo melhor para solucionar o problema”.

E mais, algumas pessoas se realizam fazendo você se sentir culpado, com frases do tipo: “se não fosse por você...”, ou então com a máxima: “depois de tudo que eu fiz por você...”. Não caia nessa! A culpa é destrutiva. Chame a atenção da pessoa para o que ela está fazendo e pergunte diretamente: “não está tentando fazer com que eu me sinta culpado, está?”. Em geral, as pessoas entendem a indireta e desistem de aborrecê-lo.

Em poucas palavras: se os outros não o respeitam, monopolizam o seu tempo ou descarregam tudo em cima de você, pergunte a si mesmo: “o que estou fazendo para encorajar as pessoas a me tratarem assim?”. Se quiser que elas mudem, você terá que mudar primeiro.

Trecho do livro "Faça Amigos", Andrew Matthews

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